A Alemanha encerrou 2011 quebrando recordes de emprego.
Segundo o Destastis - Departamento Federal de Estatísticas - um total de 41,04 milhões de pessoas estavam empregadas no ano passado, um aumento de 535 mil em um ano.
A taxa de emprego subiu 1,3%.
O país vive a maior taxa de emprego em 21 anos, desde a Reunificação em 1990.
Segundo a Ernst & Young quase 90% de um total de 2 mil consumidores entrevistados se sentem seguros no seus postos de trabalho
A maioria não sente a crise européia na vida cotidiana.
A pesquisa revela otimismo: 37% dos consumidores entrevistados consideram sua situação financeira pessoal positiva, 51% classificaram-na como sendo igual à antes e apenas 12% se queixam de uma situação financeira ruim.
O boom no mercado de trabalho beneficiou todos os setores da economia, mas tão importante quanto o crescimento é a mudança no perfil do mercado de trabalho com o setor industrial se tornando menos relevante.
A industria ocupou em 2011 apenas 19 % dos trabalhadores.
Muito menos do que em 1991 quando ela representava 29% dos postos de trabalho.
O setor de serviços subiu de 61% em 1991 para 74% no ano passado.
Um sinal mais que evidente de que a economia alemã se fortaleceu e se modernizou nos últimos vinte anos.
Haverá alguma relação entre um fortalecimento tão intenso de um país da Zona do Euro e a falência de outros? Alguém está se beneficiando da crise?
Independentemente da administração temerária do perdulário Club MED parece que há algo de podre no reino da Dinamarca.
Os ricos ficaram mais ricos e os pobres faliram.
Os ricos ficaram mais ricos e os pobres faliram.