O Brasil superou a Grã-Bretanha e se tornou a sexta maior economia do mundo em 2011.
Sorry M'dam no hard feelings, a conclusão é do CEBR - Centre for Economics and Business Research - Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios, publicadas na própria imprensa britânica nesta segunda-feira 26.12.11.
O Brasil tem batido os países europeus no futebol por um longo tempo, mas superá-los na economia é um fenômeno novo, disse Douglas McWilliams, executivo-chefe do CEBR.
Para o CERB as coisas para a Europa não estão indo nada bem.
Segundo o centro a crise na zona do euro deverá levar o bloco a um desempenho econômico de - 0.6% em 2012 se a crise do Euro for resolvida, se não a queda irá a - 2%.
Para o centro de pesquisa, dentro de oito anos, os quatro BRIC's - Brasil, Rússia, Índia e China - serão as primeiras economias globais junto com os EUA e Japão.
O jornal The Guardian diz que a perda de posição britânica reflete a crise bancária de 2008 e a crise econômica européia que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil.
Outro jornal inglês, o Daily Mail, destaca que o Brasil está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global com seus vastos estoques de recursos naturais e uma classe média em ascensão.
O Brasil está se internacionalizando.
Empresas brasileiras investiram US$ 32,6 bilhões na compra de empresas no exterior e na sua internacionalização no período de 2008 a novembro de 2011.
O Brasil também está se fortalecendo internamente.
As empresas brasileiras não só estão se internacionalizando mas também começaram a avançar sobre as estrangeiras estabelecidas no País.
Um estudo inédito feito pela Sobeet , Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização, mostra que as companhias brasileiras gastaram US$ 27,5 bilhões no mesmo período para comprar ativos de empresas estrangeiras no Brasil.
O resultado é surpreendente.
Anteriormente se via apenas o movimento de internacionalização das multinacionais brasileiras. Mas as empresas brasileiras estavam não só indo às compras no exterior, mas também adquirindo empresas estrangeiras no Brasil, num claro sinal de fortalecimento da sua situação financeira.
Os recordes mundiais são muitos:
A maior fabrica de automóveis, a maior empresa estatal de petróleo, o maior conglomerado de cervejarias, a maior empresa de carnes, o maior produtor de soja, o maior produtor frango, o maior produtor de carne bovina, a cidade com a maior frota de helicópteros, a cidade com maior numero de jatos executivos, a empresa aérea que mais cresce, a maior frota de ônibus, o maior produtor de cinema de animação comercial.
A lista é enorme e engloba várias posições de liderança em medicina, engenharia, petróleo, bancos, televisão, produção de energia limpa, siderurgia, plásticos, mineração, biodiesel, açúcar, produção de frutas, telefonia e etanol.
No Brasil fica a maior concentração de industrias alemãs em uma unica região, mais que na própria Alemanha. A cidade com mais descendentes de italianos, mais do que em Roma, a maior cidade libanesa, a segunda maior cidade japonesa depois de Tókio, a maior população de origem africana.
E last but not least, o maior e mais bem sucedido programa de inclusão social e distribuição de renda.
Agora, o ranking das maiores economias mundiais é liderado pelos EUA, seguido pela China, Japão, Alemanha, França e Brasil.
O crescimento econômico brasileiro está diretamente relacionado com a estabilização da moeda, politica monetária, abertura internacional e programas sociais implantados pelo governo liberal anterior e sabiamente mantidos e aumentados pelo atual.
Mas todo este crescimento deve-se principalmente ao boom econômico mundial criado pelo desenvolvimento da China, aliado ao intenso movimento de capitais e aumento internacional de crédito.
Nos últimos trinta anos a China tirou da extrema pobreza de 300 a 400 milhões de pessoas, que agora trabalham, comem, se vestem e produzem. Este é o maior mercado de commodities brasileiro, este é o maior parceiro comercial do Brasil.
Não haveria o boom atual sem a parceria com a China.
Apesar de tudo o Brasil foi o país entre os BRIC's que menos aproveitou a onda recente de crescimento econômico mundial. Faltou, e falta, planejamento de longo prazo e grandes investimentos em educação, tecnologia, pesquisa e inovação.
Cresceu menos que os outros e está sendo ultrapassado tanto pela Rússia quanto pela Índia.
O CEBR também prevê que o Brasil:
Nos últimos trinta anos a China tirou da extrema pobreza de 300 a 400 milhões de pessoas, que agora trabalham, comem, se vestem e produzem. Este é o maior mercado de commodities brasileiro, este é o maior parceiro comercial do Brasil.
Não haveria o boom atual sem a parceria com a China.
Apesar de tudo o Brasil foi o país entre os BRIC's que menos aproveitou a onda recente de crescimento econômico mundial. Faltou, e falta, planejamento de longo prazo e grandes investimentos em educação, tecnologia, pesquisa e inovação.
Cresceu menos que os outros e está sendo ultrapassado tanto pela Rússia quanto pela Índia.
O CEBR também prevê que o Brasil:
1 Superará a França em menos de quatro anos.
2 Ultrapassará a Alemanha em oito anos.
3 Será ultrapassado pela Rússia e pela Índia até 2020.
O mundo em muitos poucos anos terá um face econômica completamente diferente.
Estas projeções de dados precisos são baseadas na evolução, sem grandes modificações, da realidade tal como ela se apresenta hoje. Não incluem, evidentemente, surpresas e fatos inesperados que surjam no trajeto.
Algumas surpresas sociais, militares e políticas podem estar se formando no horizonte e poderão modificar ainda mais a face deste novo mundo:
A fome na África que poderá levar correntes migratórias para a Europa.
O futuro político, pós primavera árabe, dos países da região e suas consequências no Oriente Médio.
O crescimento do fundamentalismo muçulmano no Oriente Médio e na Europa.
A atuação da Coréia do Norte e do Irã nuclearizados.
O atual crescimento político conservador nos países centrais e o crescimento político de esquerda nos periféricos.
O futuro do Euro.
Uma crise financeira global atrelada ao imenso déficit americano.
Em 2012 ninguém certamente morrerá de tédio, como diria minha querida Teca Rozowykwiat.