Klaus e Astha nunca tinham surfado e como eram muito pequenos, cinco e quatro anos, preferi não lhes entregar uma prancha de body-board.
Fazíamos diferente.
Eu os "rebocava" nas costas agarrados ao meu pescoço, um de cada vez até a arrebentação, esperava uma boa onda e descia nela.
O outro ficava na areia assistindo.
Enquanto surfávamos a onda eles gritavam de alegria.
Muitas vezes eles se desprendiam de mim e quando a onda terminava cada um de nós estava distante um do outro.
Eles iam rolando na espuma até o fim da onda. Eu ia até onde eles estivessem e os ajudava a chegar na areia.
Era então a vez do outro que esperava ansioso pela vez de descer em mais uma onda.
O outro ficava na areia assistindo.
Enquanto surfávamos a onda eles gritavam de alegria.
Muitas vezes eles se desprendiam de mim e quando a onda terminava cada um de nós estava distante um do outro.
Eles iam rolando na espuma até o fim da onda. Eu ia até onde eles estivessem e os ajudava a chegar na areia.
Era então a vez do outro que esperava ansioso pela vez de descer em mais uma onda.
E assim íamos nos divertindo como nunca.
Klaus sempre reclamava que queria descer numa onda maior, sempre maior. Mesmo que tivéssemos de ficar esperando por muito tempo, ele queria
- Uma bem grande!
Claro que era mais divertido, mas a brincadeira ficava cada vez mais perigosa.
Ao descer a onda ele se desprendia de mim e quando tudo terminava ele estava cada vez mais distante.
Com Astha não era diferente, apesar de pequena ela também queria sempre ondas maiores.
Os dois não tinham medo mesmo
A diversão aumentava mas o nível de segurança estava já tinha passado do ponto crítico. A coisa estava ficando perigosa.
Até que o pior acabou acontecendo.
Desci com Astha numa onda muito grande. Ela gritava de alegria, mas acabou se soltando das minhas costas.
A onda seguiu quebrando durante segundos intermináveis e eu não conseguia enxergá-la. Ela tinha literalmente desaparecido na espuma.
Na areia Klaus gritava agitado:
- Pai, a mana sumiu!
Procurei por ela desesperadamente tanto na direção da praia quanto na direção do mar e nada de encontra-la.
Nada de Astha.
O tempo foi passando e aos poucos quando a espuma foi baixando consegui avistá-la à muitos metros de distancia.
Ela já não estava boiando inteiramente. Sendo levada pela espuma forte, ela subia e descia na superfície da água.
Subindo e descendo, mais descendo do que subindo.
Astha estava se afogando!
Nadei o mais rapidamente que pude em direção a ela.
Enquanto nadava eu a via se debatendo na água. Quando finalmente consegui alcança-la ela estava afundando mais uma vez.
Mergulhei, peguei-a pela cintura e a suspendi. Ela estava engolindo e cuspindo água.
Aliviado, fiquei segurando-a e observando-a preocupado até que ela passou a respirar normalmente e a se refazer do susto.
Quando já estava mais recuperada ela me olha com os olhos vermelhos. Neste momento pensei que ela ia desatar no chôro.
Mas muito pelo contrário ela me surpreendeu. Com um sorriso imenso ela me olha e me diz alegre:
- Papai você me salvou! Meu herói!
Klaus sempre reclamava que queria descer numa onda maior, sempre maior. Mesmo que tivéssemos de ficar esperando por muito tempo, ele queria
- Uma bem grande!
Claro que era mais divertido, mas a brincadeira ficava cada vez mais perigosa.
Ao descer a onda ele se desprendia de mim e quando tudo terminava ele estava cada vez mais distante.
Com Astha não era diferente, apesar de pequena ela também queria sempre ondas maiores.
Os dois não tinham medo mesmo
A diversão aumentava mas o nível de segurança estava já tinha passado do ponto crítico. A coisa estava ficando perigosa.
Até que o pior acabou acontecendo.
Desci com Astha numa onda muito grande. Ela gritava de alegria, mas acabou se soltando das minhas costas.
A onda seguiu quebrando durante segundos intermináveis e eu não conseguia enxergá-la. Ela tinha literalmente desaparecido na espuma.
Na areia Klaus gritava agitado:
- Pai, a mana sumiu!
Procurei por ela desesperadamente tanto na direção da praia quanto na direção do mar e nada de encontra-la.
Nada de Astha.
O tempo foi passando e aos poucos quando a espuma foi baixando consegui avistá-la à muitos metros de distancia.
Ela já não estava boiando inteiramente. Sendo levada pela espuma forte, ela subia e descia na superfície da água.
Subindo e descendo, mais descendo do que subindo.
Astha estava se afogando!
Nadei o mais rapidamente que pude em direção a ela.
Enquanto nadava eu a via se debatendo na água. Quando finalmente consegui alcança-la ela estava afundando mais uma vez.
Mergulhei, peguei-a pela cintura e a suspendi. Ela estava engolindo e cuspindo água.
Aliviado, fiquei segurando-a e observando-a preocupado até que ela passou a respirar normalmente e a se refazer do susto.
Quando já estava mais recuperada ela me olha com os olhos vermelhos. Neste momento pensei que ela ia desatar no chôro.
Mas muito pelo contrário ela me surpreendeu. Com um sorriso imenso ela me olha e me diz alegre:
- Papai você me salvou! Meu herói!
E me deu um abraço enorme.