UFA!! O pior passou. A Velha Senhora acordou.
Os mercados devem se acalmar:
1. Não aos Eurobonds.
2. Reforço bilionário ao MEEF -Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira.
3. Disciplina orçamentária que agora limitará em 0,5% o deficit anual em relação ao PIB. Antes era 3.% e ninguém obedecia.
4. Punições automáticas pela Comissão Européia para quem descumprir a disciplina orçamentária que deverá ser incluída na constituição ou em alguma lei nacional dos países membros.
5. Os orçamentos dos países membros serão avaliados pela CE antes de serem submetidos aos próprios parlamentos nacionais.
As novas regras são o primeiro passo para a União Fiscal e orçamentária. Sem ela a união monetária não faz sentido e inviabiliza o Euro.
Dos vinte e sete membros apenas a Grã-Bretanha se recusou a participar do novo acordo europeu. Esta recusa é virtualmente a saída britânica da União Européia.
A Europa está isolada como dizia o weather forecast da BBC, prevendo mau tempo no Canal, na velha piada.
A decisão britânica mais do que a defesa da soberania nacional esta muito mais vinculada à defesa dos interesses da City de Londres, cujos bancos e hedge funds têm se beneficiado da eurocrise e que não aceitam as regulamentações que a União Européia irá fazer.
Mesmo os eurocépticos criticaram esta posição baseados no fato de que a volatilidade dos bancos poderá leva-los a deixar a City quando as regras da euro-zona tornarem pouco atrativa sua permanência em Londres.
A política de Cameron produziu um bônus para Sarkosy que terminou se beneficiando politicamente por conta das divergências entre Inglaterra e Alemanha. E no velho estilo francês: fazendo nada.
A visita do secretario do Tesouro Americano Timothy Geithner e suas reuniões com os lideres dos bancos centrais europeus de terça a quinta-feira também foi decisiva para se chegar ao novo acordo europeu.
As novas regras são o primeiro passo para a União Fiscal e orçamentária. Sem ela a união monetária não faz sentido e inviabiliza o Euro.
Dos vinte e sete membros apenas a Grã-Bretanha se recusou a participar do novo acordo europeu. Esta recusa é virtualmente a saída britânica da União Européia.
A Europa está isolada como dizia o weather forecast da BBC, prevendo mau tempo no Canal, na velha piada.
A decisão britânica mais do que a defesa da soberania nacional esta muito mais vinculada à defesa dos interesses da City de Londres, cujos bancos e hedge funds têm se beneficiado da eurocrise e que não aceitam as regulamentações que a União Européia irá fazer.
Mesmo os eurocépticos criticaram esta posição baseados no fato de que a volatilidade dos bancos poderá leva-los a deixar a City quando as regras da euro-zona tornarem pouco atrativa sua permanência em Londres.
A política de Cameron produziu um bônus para Sarkosy que terminou se beneficiando politicamente por conta das divergências entre Inglaterra e Alemanha. E no velho estilo francês: fazendo nada.
A visita do secretario do Tesouro Americano Timothy Geithner e suas reuniões com os lideres dos bancos centrais europeus de terça a quinta-feira também foi decisiva para se chegar ao novo acordo europeu.
Por trás das divergências políticas e dos holofotes está o que realmente interessa:
Os 500 bilhões que irão para o MEEF, dobrando o tamanho do "FMI europeu", serão controlados pelos maiores detentores do capital.
Pelas novas regras a Alemanha terá poder de veto em qualquer empréstimo ou socorro financeiro.
O Bundesbank finalmente controlará de facto e legalmente o Banco Central Europeu e o MEEF. Na prática oficializou-se o Eurodeutsch.
Os mais paranóicos e germanófobos já falam de um novo Acordo de Munique 73 anos depois. Pelo menos agora é consentido por todos.
Adie's last laugh.
Os mais paranóicos e germanófobos já falam de um novo Acordo de Munique 73 anos depois. Pelo menos agora é consentido por todos.
Adie's last laugh.