Skyfall, o último 007, tem muitas brincadeiras, referências internas e externas. É divertido reconhece-las. Quando ele e M saem em disparada para a Escócia na DB-5 a tomada de cena é rigorosamente igual a cena original de Goldfinger. Depois quando M reclama do conforto e James mexe no botão que ejeta o banco, como ele usou na cena original, M nem precisava dizer que conhecia o dispositivo, a piada ficaria mais sutil.
Há outras como o martini visivelmente preparado "shaken not stirred", exatamente como James prefere mas sem que ele tivesse dito a frase clássica. Parece que a garçonete já sabia.
Não é a primeira vez que se brinca ao servir o James. Em Die Another Day, Um Novo Dia para Morrer, acontece um diálogo engraçado na primeira classe da British Airways, quando o martini é servido ao Pierce Brosnan, por uma aeromoça interpretada pela Deborah Moore, filha do Roger Moore.
As cenas iniciais com o Land Rover ladeira abaixo em Istambul relembram outro Land Rover descendo desabalado por Gilbraltar em The Living Daylights, Marcado Para Morrer.
Uma ótima referencia externa do Sam James a Coppola e Tarantino é quando o helicóptero das cenas finais chega tocando música como em Apocalypse Now e tocando My Baby Shot Me Down como em Kill Bill. Devem haver mais rabbit holes é só prestar atenção.
O filme não é um puro 007.
Um bom filme de perseguições mas sem a iconografia básica da série. Um dos poucos, se não o único detalhe sofisticado do filme é o iate Regina de 56 metros, estilo clássico Herreshof da Pruva Yachting.
O filme é mais um Batman ou um Duro de Matar que um genuíno James Bond. Há inclusive heresias quando Bond, deixando no ar uma dúvida cruel, diz que não é tão hetero assim.
Politicamente correto Naomie Harris é a nova Moneypenny. Mas mesmo antes de assumir o posto ela já realiza o sonho da Lois Maxwell o que acaba com uma das situações características mantidas desde o começo da série.
O filme é mais um Batman ou um Duro de Matar que um genuíno James Bond. Há inclusive heresias quando Bond, deixando no ar uma dúvida cruel, diz que não é tão hetero assim.
Politicamente correto Naomie Harris é a nova Moneypenny. Mas mesmo antes de assumir o posto ela já realiza o sonho da Lois Maxwell o que acaba com uma das situações características mantidas desde o começo da série.
O melhor do filme, e quem rouba mesmo a cena, é o ótimo Javier Barden. Aliás é impossível não relaciona-lo com o inesquecível Coringa do Heath Ledger em Dark Knigh, Batman O Cavaleiro das Trevas.