Resumo das maiores obras da literatura mundial

Meu amigo Paulo Welzel me mandou estes textos muito bem humorados para quem não tem tempo a perder, mas também não quer ficar por fora das maiores obras da literatura mundial. Atenção para o resumo das 1.200 páginas de Guerra e Paz.
Thanks Paulo. 

Romeu e Julieta. William Shakespeare.
Dois adolescentes doidinhos se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro, as duas turmas saem na porrada, uma briga fodida, muita gente se machuca. Então um padre filho da puta tem uma idéia idiota e os dois morrem depois de beber veneno, pensando que era sonífero.

Madame Bovary. Gustave Flaubert.
Uma dona de casa mete o chifre no marido e transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da grana. Depois entra em depressão, envenena-se e morre.

Guerra e Paz. Leon Tolstoi.
Um rapaz não quer ir à guerra por estar  apaixonado e por isso Napoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro.

À La recherche du temps perdu, Em Busca do Tempo Perdido. Marcel Proust.
Um rapaz asmático sofre de insônia porque a mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite.  No dia seguinte come um bolo e escreve um livro. Nessa noite tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile onde estão todos muito velhinhos, e pronto.

Os Lusíadas. Luís de Camões.
Um poeta com insônia decide encher o saco do rei e contar-lhe uma história de marinheiros que depois de alguns problemas, logo resolvidos por uma deusa super gente fina, ganham a maior boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas.

Hamlet. William Shakespeare.
Essa é foda. Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada que, entretanto, se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma  que era doida e que tinha se suicidado.

Othelo. William Shakespeare.
Um rei otário, tremendo Zé Roela, tem um amigo muito filho da puta que só pensa em fazê-lo de bobo. O malandro não ganha um cargo no governo e resolve se vingar do rei convencendo-o de que a rainha está dando pra outro. O Zé Mané acredita e mata a rainha. Depois descobre que não era corno mas apenas muito burro por ter acreditado no traíra. Prende o cara e fica chorando sozinho.

Édipo-Rei. Sófocles.
Maluco tira uma onda, não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso, séculos depois, surge a Psicanálise que, enquanto mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos da cara em cada consulta.
Parada muito doida.