Maceió, 09:58 da manhã de uma Segunda-feira.
Uma fila está formada em frente a uma agencia do Banco do Brasil no bairro do Farol.
Dez horas, as pessoas começam a passar pela porta giratória para entrar no banco. A porta subitamente para quando um senhor de cerca de oitenta anos está passando. Os seguranças se aproximam e perguntam se ele está com celular, moedas. O senhor responde que não. Os seguranças insistem se ele não estaria carregando algum objeto metálico.
- Sim, meu revolver.
A fila está impaciente pela demora. Os seguranças explicam ao senhor que ele terá que entregar o revolver, que ele não pode entrar armado na agência. O velhinho responde que de jeito nenhum vai entregar, que não vai se separar de sua arma.
Os seguranças argumentam que assim é impossível ele entrar no banco. O velhinho se irrita, diz que vai entrar e que não vai entregar sua arma para homem nenhum, onde já se viu um absurdo destes, um homem não poder andar mais com sua arma.
As pessoas na fila se irritam, dizem coisas, interferem, reclamam, se revoltam com os seguranças.
- Não estão vendo que é um homem de bem, se fosse ladrão já teria usado a arma.
As pessoas indignadas defendem os direitos do velhinho. A confusão foi tão grande que os seguranças finalmente entenderam que não havia nada de mais em um senhor tão simpático estar armado.
Admitiram o terrível erro que estavam cometendo, pediram desculpas ao velhinho, o velhinho entrou e tudo voltou ao normal nas Alagoas.