Para Aristóteles o prazer é o movimento da alma a um regresso total e sensível ao estado natural. Um estado de calma.
Para judeus e cristãos é algo como a comunhão com deus que havia no paraíso perdido, também como em Aristóteles um estado sem tensões. Um retorno ao estado natural.
Para Freud é o desejo de gratificação imediata, mais especificamente na redução da tensão criada pela pulsão da morte.
Lacan é mais sutil e define o principio do prazer como um modo de funcionamento de evitar o excesso, o prazer em demasia. No caso o gôzo, que teria a ver com a repetição. A conclusão dele é surpreendente: o gôzo é um mal por que comporta o mal máximo, a pulsão da destruição e da morte.
Aqui há uma saída elegante para o prazer. Para a manutenção sadia do prazer deve-se evitar o gôzo. Em todos estas visões conceituais o prazer é algo calmo, sem excessos e acima de tudo natural.
Portanto não relaxe e goze. Só relaxe.