Klaus: nosso almoço tá fugindo
Nas férias de sonho que passamos em Tamandaré-Carneiros, Astha , Klaus e eu devemos ter engordado um bocado, apesar de todo o exercício que fazíamos andando, correndo na praia ou surfando sem prancha.
Além de curtir toda aquela paisagem, o clima e a praia nós só fazíamos dormir, comer e conversar muito. Mas de toda a nossa rotina a que mais me agradava era cozinhar.
E como tínhamos feito contato com um pescador local ele sempre passava na nossa casa com o que tinha para vender naquele dia.
Sempre frescas e recém-pescadas as surpresas eram deliciosas.
Por isso nosso almoço dependia do que esse nosso pescador tivesse trazido para aquele dia: polvo, marisco, camarão, peixe ou lagosta. Ele mesmo os limpava e quando havia polvo já o trazia amaciado.
Num desses dias compramos uns camarões coloquei-os num balde e fui lava-los na torneira do jardim.
Como enchi com água demais o balde transbordou e os camarões foram parar na grama. Ainda vivos eles se mexiam e pulavam.
Klaus ria muito e gritava:
- Pai nosso almoço está fugindo!