Esquecemos neste domingo da Copa de 2010 de relembrar o massacre de 8.000 refugiados bósnios pelo exercito sérvio em Srebrenika.
Há exatos 15 anos no dia do jogo Holanda x Espanha.
Radovan Karadzic, o presidente sérvio na época é lembrado por ser psiquiatra e poeta. Poeta?
Pois é, o coleguinha do genocida executor Ratko Mladic, era poeta.
Qual o problema? Cada um escreve com a tinta que prefere, uns preferem as balas, outros o sangue, outros os dois.
O que acho mais emocionante nesta historia não é o genocidio sem paralelo na historia pois a area do massacre estava sob a proteção das tropas holandesas da ONU que assistiram passivamente à carnificina.
Tocante mesmo é saber que os pobres holandeses que assistiram ao espetaculo, tão tristinhos ficaram que depois se tornaram doentes, assassinos ou suicidas.
Tadinhos.
Vai ver que foram os urros das crianças, velhos, mulheres chacinadas e os milhares de mortos insepultos que gritaram mais alto que as vuvuzelas em Soccer City.