Guerra Cibernética

Quem pensa que Guerra Cibernética é coisa de filme de ficção científica deve prestar atenção no recente relatório da McAfee uma das maiores empresas de segurança da internet.
O relatorio mostra que nos EUA, a Casa Branca, o Departamento de Segurança Interna, o Serviço Secreto e o Departamento de Defesa foram vítimas de ciber-ataques com motivações políticas.
Na forma muito simples de provocar DoS (negação de serviço) nos servidores, eles aconteceram de forma coordenada no dia 4 de julho afetando o Departamento do Tesouro, a Bolsa de Nova York, a Nasdaq, a Amazon e a Yahoo.
Os ataques foram originados à partir de 50.000 computadores facilmente reunidos em rede por programas disponíveis a qualquer um que se disponha.
O Google também tem sido alvo constante de ataques e cada vez mais tem ficado fora do ar.
No Brasil ataques sem motivação politica têm causado grandes prejuízos aos grandes bancos que por uma questão de imagem preferem absorver as perdas.

As evidencias que mais e mais países e organizações estão se armando com instrumentos de ataque cibernético são alarmantes. Nada de equipamentos militares caríssimos e sofisticados, basta uma boa estrutura de software agressivo para invadir e desestruturar orgãos e instituições.

Para um país ou organização terrorista desenvolver estes instrumentos é fácil, barato e rápido. E nada como fazer uso destes instrumentos para se deixar inoperantes estruturas inteiras. Não é preciso usar bombas nem aviões, nem tropas. Basta colapsar e deixar inoperantes as estruturas de governo, de abastecimento de agua, eletricidade, financeiras e militares de um país adversário.
Várias tentativas já foram realizadas com sucesso.
Globalizado, interligado e inteiramente dependente das estruturas de informação, todo o planeta, tudo e todos estamos à mêrce de quem quiser deflagrar uma guerra cibernética definitiva.