Hoje é 14 de Julho aniversário da Revolução Francesa.
Maria Antonia Josephe Johanna, ou simplesmente Antoinette, a filha mais nova da imperatriz Maria Thereza da Áustria. Tia-avó tanto de Maria Luísa, segunda esposa de Napoleão quanto de Maria Leopoldina esposa de D. Pedro II.
Maria Antonieta foi escolhida aos 14 anos para consorte do delfim francês, o futuro rei Luiz XVI. Caprichosa, atrevida, mimada. Insolente e superficial, mas bela, belíssima. Gostava muito de homens, muitos homens, e de música. Ela tocou com Mozart.
Em 1770 ela chega à França, casa-se aos 15 anos com o delfim e em 1774 torna-se rainha. O casamento só se consumaria depois de sete anos pois Luiz XVI tinha uma fimose que fazia de sua vida sexual um tormento.
Maria Antonieta, que não se atormentava, compensou alegremente os anos de esposa inconsumata. Bailes e mais bailes de máscaras, a que o rei não comparecia, vestidos extravagantes, partidas e mais partidas de jogo. Altiva, as pessoas não podiam lhe dirigir a palavra a menos que solicitadas. O Petit Trianon vivia repleto de amigos, cortesãos, favoritos, amantes e intrigas, muitas intrigas. Gastavam-se fortunas nesta festa permanente. Em 1785 a joalheria Bohmer cobrou da rainha 1,5 milhão de libras pelo colar de diamantes encomendado em seu nome pelo Cardeal de Rouen. O escândalo foi parar no Parlamento.
Em Maio de 1789 Luiz XVI convoca os três estados gerais - a nobreza, o clero e os comuns - em meio a uma grave crise, a Revolução Francesa esta se gestando. Após um impasse o terceiro estado declara-se único integrante da Assembléia Nacional e os deputados juram não se separar até ter uma Constituição. O rei não aceitava nem igualdade para todos os cidadãos nem abolir os privilégios da aristocracia.
A crise leva à Queda da Bastilha, começa a Revolução.
L'Autrichienne, a Austríaca como as tias francesas de Luiz XVI maldosamente lhe apelidaram, passeando com seu cocheiro pergunta o motivo de tanta agitação.
- Majestade não há pão.
- Se não tem pão comam brioches.
A situação se agrava, a familia real tenta fugir, mas é reconhecida em Varennes, detida e levada de volta a Paris. A insurreição arrebenta, as Tulherias são tomadas, a família é colocada na prisão de Temple.
O duque de Brunswick comandando tropas prussianas vem em socorro da monarquia francesa, mas é vencido pelas forças revolucionárias na batalha de Valmy. Goethe que fazia parte da comitiva do duque comenta: - Hoje, aqui e agora começa uma nova época da história universal.
Luiz XVI é decapitado na Place de la Révolution.
Maria Antonieta agora na prisão Conciergerie é apenas a viúva Capet. O promotor Fouquier-Tinville inicia um processo contra ela. No julgamento de quinze horas as acusações vão desde traição à França até relações incestuosas com o filho de menos de dez anos. Como infelizmente era tudo verdade, a bela princesinha da Áustria estava realmente com problemas.
Maria Antonieta sobe lentamente no cadafalso, o carrasco demora-se nos preparativos, leva quatro minutos intermináveis até soltar a lâmina. A cabeça rola, ele a toma pelos cabelos e a mostra triunfante ao povo que em delírio canta La Marselheise e grita vivas à Revolução.
O jornalista Jacques-René Hébert escreve no jornal Père Duchesne:
Finalmente a maldita cabeça foi separada do corpo da puta. Mas tenho de admitir: o cadáver foi até o fim ousado e atrevido.
Maria Antonia Josephe Johanna, ou simplesmente Antoinette, a filha mais nova da imperatriz Maria Thereza da Áustria. Tia-avó tanto de Maria Luísa, segunda esposa de Napoleão quanto de Maria Leopoldina esposa de D. Pedro II.
Maria Antonieta foi escolhida aos 14 anos para consorte do delfim francês, o futuro rei Luiz XVI. Caprichosa, atrevida, mimada. Insolente e superficial, mas bela, belíssima. Gostava muito de homens, muitos homens, e de música. Ela tocou com Mozart.
Em 1770 ela chega à França, casa-se aos 15 anos com o delfim e em 1774 torna-se rainha. O casamento só se consumaria depois de sete anos pois Luiz XVI tinha uma fimose que fazia de sua vida sexual um tormento.
Maria Antonieta, que não se atormentava, compensou alegremente os anos de esposa inconsumata. Bailes e mais bailes de máscaras, a que o rei não comparecia, vestidos extravagantes, partidas e mais partidas de jogo. Altiva, as pessoas não podiam lhe dirigir a palavra a menos que solicitadas. O Petit Trianon vivia repleto de amigos, cortesãos, favoritos, amantes e intrigas, muitas intrigas. Gastavam-se fortunas nesta festa permanente. Em 1785 a joalheria Bohmer cobrou da rainha 1,5 milhão de libras pelo colar de diamantes encomendado em seu nome pelo Cardeal de Rouen. O escândalo foi parar no Parlamento.
Em Maio de 1789 Luiz XVI convoca os três estados gerais - a nobreza, o clero e os comuns - em meio a uma grave crise, a Revolução Francesa esta se gestando. Após um impasse o terceiro estado declara-se único integrante da Assembléia Nacional e os deputados juram não se separar até ter uma Constituição. O rei não aceitava nem igualdade para todos os cidadãos nem abolir os privilégios da aristocracia.
A crise leva à Queda da Bastilha, começa a Revolução.
L'Autrichienne, a Austríaca como as tias francesas de Luiz XVI maldosamente lhe apelidaram, passeando com seu cocheiro pergunta o motivo de tanta agitação.
- Majestade não há pão.
- Se não tem pão comam brioches.
A situação se agrava, a familia real tenta fugir, mas é reconhecida em Varennes, detida e levada de volta a Paris. A insurreição arrebenta, as Tulherias são tomadas, a família é colocada na prisão de Temple.
O duque de Brunswick comandando tropas prussianas vem em socorro da monarquia francesa, mas é vencido pelas forças revolucionárias na batalha de Valmy. Goethe que fazia parte da comitiva do duque comenta: - Hoje, aqui e agora começa uma nova época da história universal.
Luiz XVI é decapitado na Place de la Révolution.
Maria Antonieta agora na prisão Conciergerie é apenas a viúva Capet. O promotor Fouquier-Tinville inicia um processo contra ela. No julgamento de quinze horas as acusações vão desde traição à França até relações incestuosas com o filho de menos de dez anos. Como infelizmente era tudo verdade, a bela princesinha da Áustria estava realmente com problemas.
Maria Antonieta sobe lentamente no cadafalso, o carrasco demora-se nos preparativos, leva quatro minutos intermináveis até soltar a lâmina. A cabeça rola, ele a toma pelos cabelos e a mostra triunfante ao povo que em delírio canta La Marselheise e grita vivas à Revolução.
O jornalista Jacques-René Hébert escreve no jornal Père Duchesne:
Finalmente a maldita cabeça foi separada do corpo da puta. Mas tenho de admitir: o cadáver foi até o fim ousado e atrevido.