Este fim de semana pode significar o fim da moeda comum européia.
Será mais uma tragédia européia arrastando o resto do mundo. Uma crise que só se criou porque os europeus nunca respeitaram as regras por eles mesmos definidas.
Pelo Tratado de Maastricht não se pode ultrapassar o limite de endividamento de 60% do PIB e novas dívidas devem ficar no limite estritamente de 3% do PIB. A regra nunca foi respeitada nem mesmo pela Alemanha.
Na reunião a dupla Merkozy irá propor limites jurídicos para o endividamento dos países-membros, sanções automáticas e que os orçamentos nacionais sejam previamente submetidos à Comissão Européia, o que não é muito diferente do que já existe. O país que se recusar a fazer o saneamento orçamentário pode ser processado perante a Corte Europeia de Justiça.
Os estados membros teriam que sacrificar um pouco mais de suas soberanias como já fizeram ao adotar o Euro. Uma união fiscal pode ser uma solução já que política monetária comum pressupõe política financeira comum.
Um superfundo com mais € 500 bilhões deverá ser criado e somado ao que já existe de € 440 bilhões, muito pequeno para o tamanho da crise.
Um superfundo com mais € 500 bilhões deverá ser criado e somado ao que já existe de € 440 bilhões, muito pequeno para o tamanho da crise.
Os europeus também consideraram a possibilidade do atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, de € 440 bilhões, se manter quando entrar em vigor o novo MEE - Mecanismo Europeu de Estabilidade - que o deveria substituir no próximo ano. Assim a capacidade financeira duplicaria com os novos 500 bilhões previstos para o MEE. Ele se transformaria num Fundo Monetário Europeu nos moldes do FMI.
Os europeus também querem fortalecer o FMI para tentar acabar com a crise depositarndo uma quantia bilionária num fundo especial no FMI para auxílio a países em crise.
Toda esta montanha de dinheiro necessariamente virá da emissão de eurobonds e de outras emissões que serão compradas pelo mercado financeiro global.
Resumindo: o mundo inteiro é quem vai pagar a conta da farra européia.
Os europeus também querem fortalecer o FMI para tentar acabar com a crise depositarndo uma quantia bilionária num fundo especial no FMI para auxílio a países em crise.
Toda esta montanha de dinheiro necessariamente virá da emissão de eurobonds e de outras emissões que serão compradas pelo mercado financeiro global.
Resumindo: o mundo inteiro é quem vai pagar a conta da farra européia.
A cavalaria americana, como sempre, também foi chamada para socorrer. De terça até a quinta o secretário do Tesouro Timothy Geithner estará com seus colegas europeus.
Nesta cúpula da UE o mundo vai saber para onde irá a crise econômica europeia, dos bancos de outros países e o futuro da economia globalizada.
Em menos de um século esta é terceira vez que a Velha Senhora cria catástrofes globais para o mundo resolver.
A reunião começa nesta sexta-feira dia 9.11.11.
Em menos de um século esta é terceira vez que a Velha Senhora cria catástrofes globais para o mundo resolver.
A reunião começa nesta sexta-feira dia 9.11.11.
